A fala da memória do ser



Não se pode pensar, como há de se ter feito, que a definição, que está diametralmente oposta a uma externalidade a definir, e só pode existir longe da concepção spinoziana de felicidade enquanto aumento de potência. Poderíamos levar em conta que a consciência da essência espiritual garante, ao menos de um ponto de vista hermenêutico, a fundamentação da maneira do Ser carente de espírito. A análise da movimento das consciência de si a unidade sintética original, advinda da mesma fonte das categorias, é uma consequência direta do mero fato de a percepção nos ser dada. Enquanto expressam na simplicidade do universal, a observação de si, cuja universalidade contém em si mesma, de modo igualmente absoluto, a singularidade desenvolvida, não implica na aceitação direta e imediata da determinação final daquilo que é tomado como o saber. A esta altura, é mister determinar mais de perto esse objeto, uma vez que a consciência imersa no ser da vida deve mostrar que é possível efetuar a intersubjetivação da definição espinosista de substância.

O cuidado em identificar pontos críticos na consciência entre o espírito universal e sua singularidade, ou consciência sensível, pressupõe a admissão da existência a priori do fundamento Uno do Ser. Mas se a necessidade do conceito exclui um juízo reflexionante do agir transcendental, que pressupõe a admissão da existência a priori da multiplicidade que se encontra presa num objeto, numa estrutura de crescimento. O objeto que eu apreendo, e que apresenta-se como puramente Uno, não é senão a própria concepção do Eu, que recorre à experiência efetiva dos conhecimentos a priori.

Se uma das premissas é assertórica e a outra, problemática, a intuição sensível imediatamente toma como pressuposto a necessidade de um critério ontológico para determinar as pressuposições do Ser. Poderíamos levar em conta que o ato de ser seu ser para si, que é um singular, maximiza as possibilidades, num sentido alético-modal, por conta das condições epistemológicas e cognitivas exigidas. Entretanto, conforme notamos anteriormente, os que colocam tal afirmação dizem imediatamente que o ser em-si, e desafia a concepção do ser-para-si, o que necessita da individualidade daquilo que pretende ser o que é. O infinito virtual é possível no mundo, mas, enquanto Ser-para-si, a nossa existência, que é uma faceta do Ser, sucede do fundamento Uno do Ser. Nesses momentos conjuntamente, a coisa está completa como o verdadeiro da percepção, o que não põe a resolução da parte que se completa em si, que não pode jamais se dissociar de uma perspectiva fenomenológica em detrimento de compromissos ontológicos.

O primeiro ser da essência objetiva como um Uno não era pois seu verdadeiro ser, mas sim a canalizaçao do Ser do Ente, enquanto em-si-para-si exige a criação da demonstração de que o que é pressuposto, o é como Ser-em-si. A filosofia sem dúvidas engendra em si a indeterminação contínua de distintas formas de fenômeno, e exige a criação da determinação final daquilo que é tomado como o saber. Ora, a figura exterior, enquanto não sendo um órgão do agir, encontra em si a própria concepção do Eu, que antecede da concepção spinoziana de felicidade enquanto aumento de potência.

Dizer que eu sou apenas uma esfera da mente afirmará a mente da mesma forma, pois o universo de discurso dos eventos não existe se não perto das relações entre o conteúdo proposicional e o figurado. A esta altura, é mister determinar mais de perto esse objeto, uma vez que a decisão resoluta é uma consequência direta do sistema de conhecimento geral. Além disso, em virtude daquele princípio ou elemento, a percepção quanto ao mundo parece engendrar a função da doxa, da opinião e da razão pura do espírito transcendente.

Tendo em vista as meditações em voga, podemos considerar que a decisão resoluta se apresenta como experiência metapsicológica, devido à impermeabilização da determinação do Ser enquanto Ser. A consciência na vida cotidiana tem, em geral, por seu conteúdo, a consciência da essência espiritual requer, querendo ou não, a assunção do mero fato de a percepção nos ser dada. A esta altura, é mister determinar mais de perto esse objeto, uma vez que o objeto inessencial de si para si é uma consequência direta da fundamentação metafísica das representações. O corpo da individualidade determinada pretende, de maneira sucinta, revelar a própria concepção do Eu, que não parece ser condição necessária, muito menos suficiente, para o surgimento daquilo que é pressuposto como condição necessária para o puro agir. O empenho em analisar, de maneira dialético-transcendental, a unidade sintética da apercepção transcendental, o que faz parte do processo da relação entre a sensação e a experiência.

Acima de tudo, é fundamental ressaltar que, de um ponto de vista metaontogênico, a inter-independência da objetivação e subjetivação padroniza, de maneira uniforme, a defesada transposição do Outro em detrimento de uma unidade do Ser. Há de se concordar que a inter-independência da objetivação e subjetivação só pode existir longe da doutrina teórico-metafísica da realidade temporal. A universalidade sensível da unidade imediata fundamenta a implausibilidade da tábula rasa, o que respeita o conteúdo produzido em função de um critério ontológico para determinar as pressuposições do Ser. O cuidado em identificar pontos críticos na resolução da parte que se completa em si, que traz à tona uma construção transcendentalmente possível das retroações, proliferações, conexões e fractalizações do mapeamento do Ser. Fenomenologicamente, é impossível assumir que a valorização de fatores subjetivos não existe se não perto do conceito do mais puro intuir, sendo este necessário para todo o conhecimento.





Gerador de lero-lero de filosofia. Sou capaz de gerar 81.261.724.749.004.800.000 frases diferentes.
Ainda estou em fase de desenvolvimento, posso ser disléxico às vezes.
Dê F5 para gerar um novo texto.
(Javascript é necessário para trocar o tipo de filosofia)

Feito por Nicholas Ferreira